Dimensões da oralidade em documentos oficiais da educação no Brasil

  • Luzia Bueno Universidade São Francisco (SP), Brasil. Coordenadora do Laboratório brasileiro de oralidade, formação e ensino
  • Débora Amorim G. da Costa-Maciel Universidade de Pernambuco (PE), Brasil. Coordenadora do Laboratório brasileiro de oralidade, formação e ensino.
  • Tânia Guedes Magalhães Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), Brasil. Coordenadora do Laboratório brasileiro de oralidade, formação e ensino
  • Letícia Jovelina Storto Universidade Estadual do Norte do Paraná (PR), Brasil. Coordenadora do Laboratório brasileiro de oralidade, formação e ensino
Palavras-chave: Oralidade, Documentos Nacionais, Educação brasileira

Resumo

Neste trabalho, buscamos analisar as dimensões da oralidade em documentos oficiais da educação brasileira voltados para o Ensino Fundamental (anos iniciais e finais). Apesar de as práticas de oralidade nem sempre serem privilegiadas na escola, reconhecemos avanços no trato com o oral nas escolas, como consequência de sua maior visibilidade em documentos curriculares e materiais didáticos. Como metodologia, selecionamos a pesquisa de caráter documental, buscando verificar de que modo os documentos abarcam o trato com o oral e que dimensões são privilegiadas em cinco documentos oficiais, um de cada região brasileira. Os dados mostram certa tendência para algumas dimensões (como produção oral) e pouca visibilidade para a escuta/compreensão e análise linguística. Isso mostra como ainda precisamos avançar em relação ao tratamento teórico-metodológico da oralidade com vistas a ampliar as reflexões que devem ser feitas no Ensino Fundamental indicadas nos currículos

Publicado
2023-12-30
Seção
Oralidade